segunda-feira, 19 de julho de 2010

Eu particulamente não brigo por politicos, são todos farinha do mesmo saco.





Simão Jatene, recorde-se, foi compelido a abdicar de um segundo mandato em 2006, por força de um acordo de bastidores, pelo qual seria sucedido por quem sucedera, o seu mentor político de então - justamente Almir Gabriel (foto). Este moveu céus e terras para torná-lo governador, em uma disputa pontuada pelo escandaloso uso da máquina administrativa estadual e pelo acintoso abuso de poder econômico, a exemplo do que já ocorrera em 1998, na reeleição do próprio Almir Gabriel.
O acordo, que pretendeu transformar o exercício do governo do Pará em uma ação entre amigos, só foi tornado público após a derrota de 2006 de Almir Gabriel, que desde então acusa Simão Jatene de boicotá-lo e por isso hoje execra aquele que foi, até passado recente, seu amigo pessoal e auxiliar da mais absoluta confiança. Almir Gabriel emergiu de seu ocaso político para aderir à candidatura de Domingos Juvenil, que saudou como uma suposta “terceira via”, e protagonizar uma patética reconciliação com o ex-governador Jader Barbalho, que já teve como patrono político, ao torná-lo prefeito biônico de Belém e elegê-lo senador em 1986, e a quem malsinava, até 2006, como a quinta-essência do mal. Ironicamente, coube a Jader Barbalho, com o aval do presidente Lula, a responsabilidade pela engenharia política que tornou Ana Júlia Carepa a primeira governadora eleita pelo voto direto da história do Pará. Uma possibilidade na qual nem a própria Ana Júlia acreditava e que chegou a provocar-lhe um choro copioso, ao ser intimida pelo Palácio do Planalto a sair candidata ao governo !
Seu voto e muito importante pense nisso!

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