terça-feira, 27 de agosto de 2013

Ministério Apostólico - Parte I



Um apóstolo é um dotado líder cristão, ensinado, comissionado, e enviado por Deus com autoridade para estabelecer o governo fundacional da Igreja dentro de uma designada esfera do ministério ao ouvir o que o Espírito está dizendo às igrejas e pondo as coisas em ordem, de acordo com a extensão do Reino de Deus.
Dons e MinistériosApóstolos, por definição, são a quem tem sido dado o dom espiritual de apóstolo pela graça de Deus. Este dom está listado entre muitos outros em 1 Coríntios 12. O mesmo capítulo, no entanto, indica que nem todos os que tem o mesmo dom têm o mesmo ministério, e nem todos os que tem o mesmo ministério tem a mesma atividade (veja 1 Coríntios. 12:4-6). Entre os que tem o dom de apóstolo, alguns tem o ministério de apóstolo vertical. Isto significa que estão em uma posição de liderança apostólica sobre uma rede de igrejas e ministérios ou uma rede de pessoas que ministram em uma esfera de certa afinidade, como mulheres, ou oração, ou juventude, ou adoração, etc. Outros são apóstolos horizontais que tem um ministério de convocação e de conectar pares, como outros apóstolos ou pastores ou profetas, etc.
Alguns são apóstolos territoriais, a quem Deus deu autoridade cobrindo uma determinada área geográfica, como um bairro, uma cidade, um estado ou uma nação. Outros tem autoridade em uma área social, como governo, finanças, mídia, etc.
Muitos apóstolos ministram principalmente na igreja nuclear, congregações de crentes que se reúnem aos domingos, ou agrupamentos de tais congregações, enquanto que outros são principalmente ministros da igreja estendida, que é a igreja no local de trabalho. Estes seriam denominados apóstolos da igreja nuclear em oposição aos apóstolos da igreja estendida ou no local de trabalho.
5 ministériosDons e Ofícios
O dom de apóstolo, como no caso de todos os dons espirituais, é dado aos crentes por Deus como Lhe agrada (veja 1 Co 12:11,18). Os dons espirituais são dados apenas pela graça de Deus.
No entanto, um ofício, tais como o ofício de apóstolo, não é dado pela graça, gerado pelas obras. Se Deus deu a uma pessoa o dom de apóstolo, o fruto desse dom será evidente para os outros e, no devido tempo o Corpo de Cristo vai conferir o ofício de apóstolo a essa pessoa. Este ato é mais freqüentemente chamado de “comissionamento”, e é realizado por apóstolos do mesmo nível representando a igreja e através da imposição de mãos. O título “apóstolo” é normalmente utilizado apenas por aqueles que tenham sido devidamente comissionados no ofício.
Qualificações dos Apóstolos
Certos requisitos se aplicam a todos os apóstolos, independentemente dos diferentes ministérios ou atividades que possa ter sido atribuída a eles por Deus. Estes incluem:
• Caráter Extraordinário. Apóstolos cumprem as exigências de liderança descritas em 1 Timóteo 3:1-7. Eles levam a sério a advertência de Tiago 3:1, de que eles serão julgados com um julgamento mais severo do que a maioria dos outros crentes. Eles são santos.
• Humildade. Jesus disse que somente aqueles que são humildes serão exaltados. Desde que apóstolos são exaltados por Deus (veja 1 Co 12:28), eles devem ser humildes, a fim de se qualificar.
• Liderança. Nem todos os líderes são apóstolos, mas todos os apóstolos são líderes. Apóstolos devem ter seguidores para verificar o seu papel de liderança.
• Autoridade. A característica que mais distingue apóstolos de outros membros do Corpo de Cristo é a autoridade que vem como parte e parcela com o dom de apóstolo.
• Integridade. Apóstolos são esperados para mostrar a integridade que vai levá-los a ser “irrepreensíveis” (1 Tm 3:2) e “ter um bom testemunho entre aqueles que são fora” (1 Tm 3:7).
O que todos os apóstolos fazem
• Recebem revelação. Apóstolos ouvem o que o Espírito está dizendo para as igrejas. Para alguns esta revelação vem diretamente, para outros através de relacionamentos adequados com os profetas.
• Lançam visão. A sua visão baseia-se na revelação que recebem.
• Trazem nascimento. Apóstolos são pessoas com iniciativas, que iniciam novas coisas.
• Eles governam. Apóstolos são hábeis em pôr as coisas em ordem.
• Eles constroem. Apóstolos lançam estratégias e acham formas de continuar um projeto ao longo de seu curso pretendido.
• Eles terminam. Apóstolos são capazes de levar um projeto ou uma temporada de Deus para a sua desejada conclusão.
• Eles guerreiam. Apóstolos são os generais do exército de Deus.
• Eles alinham gerações. Apóstolos têm uma longa perspectiva sobre os propósitos de Deus e levantam um segundo nível de liderança para o futuro.
• Eles equipam. Efésios 4:12 diz que os apóstolos equipam os santos para a obra do ministério.
• Enviam. Apóstolos enviam os que estão equipados para cumprir com o seu papel em estender o reino de Deus.

continua

Ap.Marcelo Monteiro

segunda-feira, 26 de agosto de 2013



A FELICIDADE DAQUELE QUE TEME A DEUS




Como fui abençoado ontem ministrando e sendo ministrando no Salmo 112!! Como Deus falou comigo sobre a felicidade daquele que teme ao Seu nome!! No Salmo 11, o autor fala das obras de Deus e no 112, ele fala sobre as bênçãos que estão sobre os Seus filhos.
É o salmo que fala muito sobre os JUSTOS (os que se apossaram, pela fé, da realidade de que foram Justificados pelo sangue do Cordeiro).
Eis aqui 12 características que extraí deste tremendo salmo, para abençoar também a sua vida no dia de hoje:
1. O justo tem prazer na obediência: “Bem-aventurado (feliz) o homem que teme ao Senhor, que em seus mandamentos tem grande prazer” (V.1)
2. A descendência do justo é poderosa e abençoada: “A sua semente será poderosa na terra; a geração dos retos será abençoada” (V.2)
3. O justo tem prosperidade: “Prosperidade e riquezas haverá na sua casa, e a sua justiça permanece para sempre” (V.3)
4. Os justos têm revelação: “Aos justos nasce luz nas trevas…” (V. 4a)
5. O justo é piedoso, misericordioso e justo (age com justiça): “… ele (o justo) é piedoso, misericordioso e justo” (V.4b)
6. O justo é bondoso em repartir: “O homem bom se compadece, e empresta; disporá as suas coisas com juízo…” (V.5)
7. O justo não é abalado por nada! “Porque nunca será abalado!” (V.6a)
8. O justo jamais será esquecido: “Ele (o justo) estará em memória eterna” (V.6b) 
9. O justo não teme más noticias: “Não temerá maus rumores…” (V.7a)
10. O coração do justo está firme e confiante no Senhor: “… o seu coração está firme, confiando no Senhor” (V.7b)
11.É liberal em dar e em abençoar os outros: “É liberal, dá aos necessitados…” (V. 9a)
12. O justos são honrados por Deus: “… A sua justiça permanece para sempre, e a sua força se exaltará em glória” (V.9b)
Viu como é bom meditar na Palavra do Senhor? Ela sempre vai nos exortar, consolar e edificar, como disse o Apóstolo Paulo em I Co 14:3…
Por 3 vezes, notei que o salmista deixa claro que o justo tem um coração generoso e abençoador para com os outros.
Todos os que são liberais em semear amor na vida das pessoas, certamente serão, cada dia mais, prósperos e abençoados também.

Jesus disse: “Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber” (At 20:35c)
Shalom!
Ap. Marcelo Monteiro

sábado, 24 de agosto de 2013

O que Deus uniu, ninguém separe” (Mateus 19.6).

O que Deus uniu, ninguém separe” (Mateus 19.6).


Ao contrário do que alguns podem pensar, essa não é uma máxima da cultura popular. Essas são palavras de Jesus, ditas por ele em resposta a uma pergunta sobre divórcio. Alguns fariseus se aproximaram de Jesus para pô-lo à prova e lhe perguntaram: “É permitido ao homem divorciar-se de sua mulher por qualquer motivo?” (Mateus 19.3). Ao dizer o versículo supra-citado, Jesus respondeu “não”.
Tenho ficado impressionado com a fragilidade dos casamentos de hoje. Contrariando a resposta de Jesus e tornando a pergunta dos fariseus uma afirmação, as pessoas têm dito: é permitido ao homem divorciar-se de sua mulher por qualquer motivo; e vice-versa. O divórcio tem se tornado uma opção facilmente escolhida. A dureza de coração tem sido preferida ao amor. A excessão tem se tornado regra.
Quando Jesus disse que apenas em caso de imoralidade sexual o divórcio seria permitido, não estava com o foco no divórcio. Sua ênfase estava na reconciliação pelo perdão, mas, tendo em vista a dureza do coração humano no sentido do amor verdadeiro, estava abrindo uma exceção. De acordo com o dicionário, “exceção” diz respeito a “o que não se submete à regra”, ou a um “desvio da regra geral”. A exceção não é a regra. Assim, o divórcio não é a regra de Deus. Como Jesus também disse, “não foi assim desde o princípio” (Mateus 19.8). Para Deus, o casamento é uma aliança tão inquebrável, e isso ficou tão claro para os discípulos de Jesus naquela ocasião, que eles chegaram a dizer: “Se esta é a situação entre o homem e sua mulher, é melhor não casar” (Mateus 19.10). Em outras palavras: o casamento é um rodovia sem retorno; por isso, é bom pensar muito bem antes de entrar nela.

Certamente, divórcios são gerados por casamentos mal construídos, seja porque o cônjuge foi mal escolhido, seja porque o processo de construção teve erros graves. Sendo assim, e tendo em vista que o casamento é uma aliança inquebrável, temos que escolher muito bem a pessoa com quem iremos nos casar e executar um sábio modelo de construção de um relacionamento romântico, o que se dá no contexto de um namoro dirigido por princípios bíblicos. Você quer ter um casamento bem-sucedido? Construa um namoro bem-sucedido. Você quer ter um namoro bem-sucedido? Construa-o a partir da sabedoria bíblica.
Ap. Marcelo Monteiro Corrêa.
“A Alegria do Senhor é a nossa força”. Ne 8:10

             

Definição: ALEGRIA pode subentender qualquer grau de bem-estar, desde o simples contentamento ou ausência de tristeza, até a experiência mais intensa de alegria ou realização. 

ALEGRIA do ponto de vista bíblico: É um sentimento mais profundo do que a dor ou prazer, não é limitada pelas circunstâncias externas nem vinculadas exclusivamente a elas.

 A ALEGRIA É UM DOM DE DEUS
Tanto no Antigo Testamento como no Novo, a alegria é apresentada como uma marca que consiste no indivíduo e na comunidade cristã. É uma qualidade de vida, e não simplesmente uma emoção passageira. A alegria não é uma consequência isolada ou ocasional da fé, é uma parte integrante do relacionamento que a pessoa tem com Deus. A plenitude da alegria vem quando há um sentimento profundo da presença de Deus.

O QUE VOCÊ VE QUANDO SE OLHA NO ESPELHO?
(Pv 15:13; 17:22). 
A tristeza excessiva nos incapacita para a realização de nossos deveres. Há famílias que ainda vem a Igreja, tem suas participações, são dizimistas, contudo, não tem ânimo nem prazer no que fazem. 
O coração jubiloso torna os passos mais leves, a alegria aumenta nossa eficiência. É bom cultivar a santa alegria.

QUAIS OS VALORES QUE TRAZEM CONSIGO O CONTENTAMENTO E A ALEGRIA
  1. A alegria vem àqueles a que são perdoados os pecados: As pessoas podem tocar tambores, cantar e dançar, mas se seus corações estiverem vazios sua alegria não será permanente.  A alegria verdadeira tornar-se uma possibilidade real somente quando o homem tem um relacionamento apropriado com Deus. (Lc 10: 20). A alegria é resultado final de nossa salvação, é a manifestação exterior de um bem-estar íntimo. 
  1. A alegria vem àqueles que aprendem como se relacionar com outras pessoas: Pode ser dito que um indivíduo é rico ou pobre de acordo com a qualidade de seus relacionamentos pessoais. A fé cristã sempre foi relacional, Deus se relaciona conosco pela graça mediante a fé, e nos capacita a nos relacionarmos uns com os outros, em amor. 
3.     A alegria vem àqueles que possuem verdadeira sabedoria: O indivíduo que possui uma verdadeira sabedoria refletirá um equilíbrio sadio em sua vida (Fl 4:5-9). Tal equilíbrio inclui uma profunda aceitação de si mesmo, dos outros e da vida (12). O indivíduo sábio não se dedica a questões superficiais, nem periféricas, a sua vida é uma vida de fé, admiração, gratidão e esperança. 
Do ponto de vista psicológico: O indivíduo não pode experimentar a alegria enquanto está preocupado com sua própria segurança, prazer ou interesse
Há estudos sobre enfermidades emocionalmente induzidas que afirmam que 85% de doenças de nossos dias tem causas emocionais. Um indivíduo preocupado em si mesmo a ponto de não colocar de lado suas defesas e formar amizades profundas ou corresponder à vida de modo espontâneo experimentará pouca ou nenhuma alegria.  A insegurança e desconfiança causam enfermidades reais. Comprimidos ou qualquer outra alternativa nunca curarão a amargura de espírito.

A alegria e o bom humor é remédio (Pv 17:22, Is 61:3), somente Cristo pode mudar o pranto em alegria (Sl 16:11; 30:11; Is 35:10; Jo 15:11).

Por isso esse o tempo de Deus trazer a Alegria sobre nossas vidas, o seu tempo chegou,

Ap. Marcelo Monteiro Corrêa

            

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

fidelidade a Deus, apesar das circunstâncias

 “Mas o SENHOR estava com ele e o abençoou, de modo que ele conquistou a simpatia do carcereiro. Este pôs José como encarregado de todos os outros presos, e era ele quem mandava em tudo o que se fazia na cadeia. O carcereiro não se preocupava com nada do que estava entregue a José, pois o SENHOR estava com ele e o abençoava em tudo o que fazia” (Gêneses 39:21-23)




Talvez você não nunca tenha percebido, mas a história de José do Egito, filho de Jacó, é a que mais espaço ocupa no livro de Gêneses. O relato sobre sua vida começa no capítulo 37 e vai até o final do livro. E a razão é fácil de compreender. José é um dos maiores exemplos de fidelidade a Deus independente de qualquer situação.
Uma das desculpas mais comuns para os fracassos na vida é atribuir a culpa aos problemas familiares: “se eu fosse filho de rico”, “devia ter nascido em um lar diferente”, “eu não era o filho preferido”, “meus pais nunca me deram oportunidade”, “as pessoas lá em casa não gostam de mim” e por aí vai uma infinidade de desculpas para as frustrações.
José teria todos os motivos para ser um adolescente revoltado, frustrado e desanimado com vida: ele era invejado pelos irmãos mais velhos porque era o filho predileto do pai; os irmãos que o odiavam eram filhos de outra mulher; sua mãe já havia morrido; o pai já era velho; e ele ainda era o único que tinha um contato pessoal com Deus, o que aumentava a inveja não só dos irmãos, mas conquistou até mesmo a contrariedade do pai que não o compreendia.
A maioria dos jovens de hoje, por muito menos, entram em desespero e se afundam em tribos esquizofrênicas, adquirem manias bizarras, desfiguram o corpo etc.   
Mas não bastasse o clima de intriga e inveja, os irmãos ainda conspiraram contra a vida de José. E se não fosse a intervenção de Deus, ele poderia ter sido assassinado pelos próprios irmãos. A história de Jose é a demonstração mais clara da atuação soberana de Deus sobre a vida dos seres humanos. Mas ele não saiu ileso, foi vendido e acabou tornando-se escravo no Egito, no meio de um povo de costumes e tradições religiosas completamente opostas à suas.  
José teria todos os motivos do mundo para se tornar um jovem amargurado, mas ele optou pela fidelidade, apesar das circunstâncias. E mesmo sendo escravo, ele não abriu mão de seus princípios e executava suas funções com competência e fidelidade. Ele foi uma benção para o seu dono e a recompensa foi tornar-se mordomo de toda a casa. Porém, mais uma vez ele foi vítima de uma terrível conspiração. Ao fugir da tentação do adultério, José foi tido por infiel ao seu senhor e condenado à prisão. Ser preso por cometer um crime não é fácil, imagine ser preso por fazer a coisa certa!
José teria todos os motivos para ser um presidiário amotinado e violento, pois estava preso injustamente. Mas ele compreendia a soberania e o poder de Deus, pois tinha intimidade com ele desde a infância. Até mesmo na prisão ele se destacou e tornou-se exemplo de serviço, ele foi uma benção naquele lugar deprimente.
Sob a perspectiva humana, José teria bons motivos para ser um adolescente revoltado que se torna um jovem amargurado e que terminaria sua vida morrendo em uma cela de prisão após liderar uma revolta. E a sociologia e a psicologia, por exemplo, lhe dariam toda razão ao analisar seu histórico de vida.
Porém, a fidelidade a Deus é a única força capaz de realmente transformar uma vida de derrotas em uma vida de vitórias. José não se tornou próspero e bem sucedido depois que deixou de ser escravo e nem depois que saiu da prisão. Ele já era próspero e bem sucedido mesmo antes de sua vida dar uma reviravolta total. Ele foi um escravo fiel e um preso fiel.
O segredo do sucesso de José e que serve para todos nós é ser fiel, apesar das circunstâncias. 
Ap. Marcelo Monteiro

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Conhecemos as árvores. E os frutos?

Conhecemos as árvores. E os frutos?


Até aonde vai o limite da dissimulação, da exteriorização, da hipocrisia? Como saber, e o que fazer, quando, sutilmente, os “padrões” e “regras gerais” espirituais são confrontados e, em certos casos, quebrados? Não pretendo responder estas questões sozinho; mas, trago uma boa reflexão sobre elas e sobre o tema deste artigo!
Os dias em que vivemos tem sido palco (em maior escala) do que Jesus já havia percebido há 2000 anos atrás.
Dentre muitos padrões, regras e leis espirituais que vem sendo confrontadas há séculos (se não milhares de anos), falarei, respeitado o bom senso, de uma especificamente. Quero dizer, também, que pode ser que alguém discorde de mim, e os comentários estão abertos para tal.
Quando Jesus declarou em Mateus 7.16: “Por seus frutos os conhecereis…”; ele estava declarando uma Lei (em termos científicos), tal como, a Lei da Semeadura: “O que se planta, colhe”! Ele assevera o fato! A Título de esclarecimento e curiosidade veja a seguir a definição de Lei, em termos científicos (Site Wikipedia):
Lei, no sentido cientifico, é uma regra que descreve um fenômeno que ocorre com regularidade. É uma hipótese geralmente simples, mas, de abrangência geral que, sendo exaustivamente confrontada, testada e validada frente a um amplo e diverso conjunto de fatos, dá-lhes sempre sentido cronológico, lógico e causal, e por tal recebe um título “honorífico” que a destaca entre as demais, o título de lei”
Sabemos que existem vários tipos de árvores (Boas e Más), cada qual com o seu fruto específico. A árvore de uma espécie não produzirá fruto de outra. É uma ordem/Lei natural e geral.
Mas… Prossigamos!
Gostaria que você lesse: 2º Pedro 2. /Mateus 7.15 /Mateus 24.24.
Vejamos agora Mateus 12.33: “Ou fazei a árvore boa, e o seu fruto bom, ou fazei a árvore má, e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore”.
O contexto imediato do texto, ou seja, o capítulo 12 todo, mostra-nos um embate entre o Senhor Jesus x Fariseus. A questão central, a meu ver, era o que Jesus “falava, fazia e era”. Suas palavras eram “boas”, o que Ele fazia era “bom”, em suma, Ele era uma pessoa “boa”. O “fruto” do que Ele falava e, principalmente, fazia refletia o seu interior – Era uma a ÁRVORE boa, com Frutos BONS!
O versículo 33, a meu ver, é uma comparação que o Senhor Jesus fez de si mesmo em relação aos Fariseus. Eles, os Fariseus, eram as árvores más, e os seus frutos, em essência, mas nem tanto em aparência, eram maus. Mas como assim, nem tanto em aparência? Explico mais a frente!
O que sempre me intrigou é o versículo 34: “Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Porque do que há em abundância no coração, disso fala a boca”.
Os fariseus se enquadravam em uma espécie de pessoas (As piores) que, sendo maus em seu interior, exteriorizavam/aparentavam serem bons. A mim me parece, pelas suas palavras, que o Senhor “ficara perplexo” diante desta situação, diante de tanta hipocrisia, cinismo e maldade! Como pode algumas pessoas falar coisas tão belas, pregar, aparentar tanta piedade, e ao mesmo tempo serem tão cínicas?? Esta é uma triste realidade até hoje. E o embate, desavença, irritação de Jesus, contra os fariseus não se justifica, apenas, pela hipocrisia e cinismo; eles, realmente, eram em essência: Maldosos e Maléficos!
Analisando o versículo 34, podemos perceber que, embora a perplexidade seja sobre o falar, fico imaginando qual seria o resultado (estrago) se houvesse quem maquiasse/dissimulasse o seu procedimento e o seu resultado, ou seja, o seu “fruto”.
Vale lembrar (em uma grossa comparação) que, os piores Serials Killer’s e psicopatas eram e são pessoas tidas como “normais” pela vizinhança, em muitos casos. Essa comparação serve apenas para mostrar que a situação é generalizada em nossa sociedade.
Essa questão segundo a bíblia origina-se no inimigo das nossas almas. Uma das piores (ou melhor, dependendo do ponto de vista) armas de Satanás é a enganação/mentira (João 8.44/ Tessalonicenses 2.1-11). A mentira e/ou a enganação tem seu poder potencializado quanto mais elas se parecem com a verdade. E nisto o inimigo de nossas almas é perito. Ou ele distorce a verdade, tentando assim “baixar/relativizar” a verdade, fazendo dela uma meia-verdade, ou ele “eleva/aperfeiçoa” o nível da mentira/enganação a ponto de confundir a muitos como se fosse a verdade!
Além disto, a hipocrisia e o Cinismo entram no pacote descrito acima, o  que, me parece, foi legado por Satanas a boa parte da humanidade. Em vista disto, a grande questão é: “Será que somos aptos a discernir os frutos?” E a resposta é: “Não da maneira como gostaríamos!”.
Existem várias dificuldades para conhecermos as árvores (de hoje) pelos seus frutos, sobretudo nos tempos atuais:
  • Uma delas é a falta do discernimento espiritual;

  • Outra é a época que vivemos; em que muitos valores são anti-bíblicos; e com os quais acabamos “acostumando-nos”. Vivemos em uma sociedade que valoriza o Exterior em detrimento do interior. Por isso, se não cuidarmos, focaremos os olhos e a atenção no exterior, na aparência, e, fatalmente, seremos enganados.

  • A terceira, é que não somos oniscientes, o que demanda de nós muito mais cuidado. Muitas vezes não conhecemos a pessoa intimamente e inteiramente. Muitos se escondem atrás do “anonimato”; ou da hipocrisia.
Juntando a isto tudo há o fato de que muitas vezes o que é importante e prioridade para nós, como a aparência, terno, eloqüência, persuasão, “unção”, milagres e até “boas obras”, às vezes, não é “a” coisa mais importante para o nosso Deus. Não que elas não sejam importantes, mas, definitivamente elas não são passaporte para o “CÉU”.
A questão não é tão simples como parece. A verdade é: Que é muito difícil julgarmos/analisarmos os frutos de alguém.
Resta-nos saber, enfim, o que fazer?
=> Primeiro: Cuidado para não julgar nem condenar. Mas estar atento as evidências de procedimento e, também, dos ensinos, pregações, doutrinas – supostamente oriundas – das Escrituras Sagradas – a palavra de Deus. (Atos 17.11)
=>  Segundo: Muita oração, vigilância, comunhão e intimidade com o Pai (Efésio 6.17/ João 17.21)
=> Leitura constante da palavra de Deus com boa dose de humildade. (Salmo 1)  
Por essas coisas vem o DISCERNIMENTO ESPIRITUAL, o qual é imprescindível a análise dos frutos.

Ap. Marcelo Monteiro Corrêa